Uma investigação do congresso descobriu que a BMW, a Jaguar Land Rover e a Volkswagen compraram peças originárias de um fornecedor chinês sinalizado pelos Estados Unidos por participar de programas de trabalho forçado em Xinjiang, uma região do extremo oeste da China onde a população local está sujeita a vigilância em massa e detenções.
Tanto a BMW quanto a Jaguar Land Rover continuaram a importar componentes feitos pela empresa chinesa para os Estados Unidos em violação da lei americana, mesmo depois de terem sido informadas por escrito sobre a presença de produtos proibidos em sua cadeia de suprimentos, disse o relatório.
A BMW enviou para os Estados Unidos pelo menos 8.000 veículos MINI contendo a peça após o fornecedor chinês ter sido adicionado em dezembro a uma lista do governo dos EUA de empresas participando de trabalho forçado. A Volkswagen tomou medidas para corrigir o problema.
A Jaguar Land Rover também recebeu a carta da Lear em janeiro, mas disse ao comitê que sua subsidiária norte-americana não foi informada sobre isso, de acordo com o relatório. A empresa continuou importando o componente JWD até pouco depois de 22 de abril, quando a Lear reiterou as informações para a Jaguar Land Rover.
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